2 de mar. de 2015

Exames Pré-concepcionais

Olá!

Meninas sobre o post anterior quero ressaltar que além de fazer um mini-estoque de fraldas nós também iremos estocar dinheiro é claro!!!rsrs

Bom... Hoje eu vou falar um pouco dos exames pré-concepcionais que é legal estarmos fazendo,principalmente quem pensa em planejar a gravidez como euzinha aqui.O que todas nós queremos é que o baby nasça saudável não é mesmo?Podemos sim dar uma ajudinha na boa formação do feto!
Quem pretende planejar a gravidez com bastante antecedência, pode ajudar seu bebê a nascer muito mais saudável. Portanto, pelo menos 4 meses antes de engravidar, você deve procurar seu ginecologista para fazer os exames pré-concepcionais que são uma bateria de exames que avaliam o seu histórico e estado geral de saúde.Esses exames ajudam a detectar doenças contraídas no passado e as que estiverem ativas, as quais podem significar algum risco para a sua gestação, o desenvolvimento do seu bebê ou mesmo para você.
A primeira coisa a se fazer é começar a ingerir ácido fólico 3 meses antes de engravidar, mantendo-a até, pelo menos, a 12ª semana de gestação, Alguns médicos recomendam continuar até o final da gravidez, inclusive durante a amamentação.É importante também checar se sua vacinação está em dia.Toda mulher em idade reprodutiva deve estar em dia com todas as vacinas ou, quando não, tomar a tríplice bacteriana (dTpa) contra difteria, tétano e coqueluche; a pneumocócica; a meningocócica C conjugada; a tríplice viral, contra sarampo, rubéola e caxumba; e as vacinas contra hepatite A, hepatite B, hepatite C, gripe, varicela, febre amarela (nas regiões endêmicas), raiva (quando necessário) além da vacina anti-HPV. 
Além disso você deve fazer alguns exames.Os exames mais importantes que você deve fazer quando está planejando engravidar são:



Hemograma completo:

Seu objetivo é verificar as condições gerais de saúde da futura mamãe como, por exemplo, diagnosticar anemia, infecções, linfomas e quadros tóxicos. Após este exame o médico tem condições de avaliar se há necessidade do uso de vitaminas, principalmente em razão da insuficiência de ferro.

Tipagem sanguínea e fator Rh:

Se o sangue da mulher é Rh negativo, existe a possibilidade de ter um filho Rh positivo, caso o pai seja Rh positivo. O problema está na hora do parto, quando a mãe entra em contato com o sangue do filho e desenvolve anticorpos para o Rh positivo, o que prejudica a segunda gestação, caso o próximo filho também seja Rh positivo. A solução para a incompatibilidade sanguínea é fazer a vacina de gamaglobulina anti-D, capaz de reduzir este risco para próximo de zero.
Se o sangue da mãe é Rh positivo não haverá incompatibilidade sanguínea com o sangue do filho, mesmo que ele seja Rh negativo, portanto a doença não se apresenta.

Glicemia de jejum:

Revela a presença do Diabetes Melittus ou avalia o risco de desenvolver a doença, mesmo que a futura mamãe não tenha nenhum sintoma. É um exame muito importante, pois a doença pode até passar despercebida durante a sua vida, mas se ocorre na gravidez, pode causar má formação do bebê (principalmente no coração e fígado) ou mesmo abortos espontâneos.
O diabetes gestacional, se não for corretamente monitorado, controlado e tratado, também causa diversas complicações para a saúde da gestante.

Urina:

Importante para detectar a presença de bactérias na urina, mesmo que a futura mamãe não apresente qualquer sintoma, e também para o diagnóstico de infecções urinárias. Quando as infecções não são tratadas, podem causar contrações uterinas ou até parto pré-maturo.

Fezes:

Seu o objetivo é detectar a presença de agentes patogênicos de leveduras, parasitas e bactérias, os quais podem contribuir para doenças que provocam a perda de ferro, mineral importante para a formação do bebê e para a saúde da mãe. Esse exame fornece informações úteis sobre os medicamentos e produtos naturais que podem ser efetivos no combate aos organismos detectados nos resultados. O exame também avalia os níveis de bactérias benéficas, o nível da função imunológica intestinal, a saúde geral intestinal (a presença de sangue oculto, aminoácido da cadeia curta, pH, mucosa e outros critérios) e marcadores de inflamação.

Exames sorológicos:

Citomegalovírus:

Vírus cujos sintomas da infecção são variáveis, podendo até mesmo ser confundido com uma simples gripe. Na fase crítica, pode aparecer dor de garganta, febre e aumento dos gânglios do corpo, do baço e do fígado. Se a mulher pega essa doença durante a gravidez, existe uma grande possibilidade de passá-la para o bebê e causar sérios problemas, como retardo mental, nascimento com baixo peso, icterícia e pneumonia, problemas de audição e visão, e até mesmo o óbito intra-uterino.A transmissão vertical do vírus pode ocorrer durante a gestação por passagem através da placenta; ao nascimento, pelo contato da criança com secreção vaginal contaminada ou no período pós-natal, através da amamentação. Não existe um tratamento para a doença e nem uma vacina para evitar a contaminação, por isso as mulheres que nunca tiveram contato com esse vírus devem ter muito cuidado, pois não têm imunidade. 

Rubéola:

Doença viral muito comum e em geral benigna, e que não causa grandes complicações. Contudo, quando ocorre durante a gravidez pode ser transmitida ao bebê, levando, às vezes, à infecções graves que provocam cegueira, surdez, má formações e até morte intra-uterina. Por isso, mulheres que não têm imunidade contra a rubéola, detectada no exame de sangue, devem ser vacinadas, no mínimo, três meses antes de engravidar. Para as que já estão grávidas, a tríplice viral não pode ser aplicada, pois é feita com vírus vivos atenuados. O que as grávidas podem receber é o reforço da vacina dupla para difteria e tétano. As gestantes que não estão em dia com a tríplice bacteriana devem tomar a dupla contra difteria e tétano para evitar o tétano neonatal. As vacinas contra varicela e febre amarela também são contra-indicadas durante a gestação, porque também são feitas com vírus vivos atenuados. A recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) é evitar a aplicação de toda e qualquer vacina no primeiro trimestre de gravidez. As mulheres que foram vacinadas, ou tiveram a doença, e apresentam anticorpos no sangue para rubéola, são consideradas imunes. Caso a doença ocorra no início da gestação, se o tratamento for feito nos três primeiros meses, as chances de o bebê ser prejudicado são mínimas.

Toxoplasmose:

Causada pelo protozoário chamado Toxoplasma Gondii, é uma doença transmitida através do contato com fezes de animais, principalmente de gatos, da manipulação de terra e da ingestão de carne crua e verduras contaminadas. Se a mulher pega esta doença durante a gravidez, pode haver diversas complicações para o futuro bebê, como má formações, deficiência visual grave quando nascer e outros problemas graves de saúde, apesar de existir tratamento para diminuir essa chance.As mulheres que já tiveram essa doença não precisam se preocupar, pois têm os anticorpos e estão imunes. Aquelas que não pegaram a toxoplasmose têm que tomar muito cuidado, lavando sempre muito bem as mãos, evitando manipular fezes de animais e mexer com terra, assando e cozinhando muito bem as carnes, lavando muito bem as verduras e tábua de carnes, além de ficarem bem longe de iguarias cruas, principalmente de origem japonesa, árabe e italiana.

Sífilis (VDRL):

Doença transmitida através de relações sexuais desprotegidas, que pode ter importantes repercussões para a saúde da mãe e do bebê. Se a mulher engravida com a doença ou é contaminada durante a gravidez, existe grande risco de abortamento espontâneo e óbito intra-uterino. Ao passar pela placenta e contaminar o bebê, a sífilis também pode causar diversas má formações, a chamada sífilis congênita. O tratamento é muito simples, à base de antibióticos e quando diagnosticada e tratada corretamente antes da gravidez, os riscos de transmissão são eliminados, a não ser que a mulher seja novamente infectada.

Hepatite B:

Não há registros de que o vírus da hepatite B cause má formação, mas pode ocorrer a transmissão para o bebê na hora do parto. Nesse caso, depois de nascer, o bebê é vacinado e recebe a imunoglobulina da hepatite B, que funciona como um "antídoto". Para saber se a mulher está imune, ou não, a hepatite B é necessário fazer a dosagem dos anticorpos no sangue. Para as que já estão imunes não existe risco de transmissão. Entretanto, as mulheres que não têm anticorpos da hepatite B no sangue devem ser vacinadas, preferencialmente antes de engravidar, mas a vacina pode ser administrada em gestantes sem qualquer risco, pois é produzida através de engenharia genética

HIV:

Vírus causador da AIDS. A mulher que é portadora deste vírus pode transmiti-lo para o bebê durante a gravidez, parto e amamentação. É por esta razão que esse exame é tão importante, não somente antes da gravidez, como também durante o pré-natal. Quanto mais precocemente se descobrir a doença, maiores são as chances de um tratamento preventivo, reduzindo a possibilidade de transmissão ao bebê para menos de 3%. Se mesmo assim o HIV for transmitido ao bebê, às chances de sobrevivência são quase de 100%. Isso acontece porque a criança recebe medicamentos anti-retrovirais logo que nasce, não tem contato no parto - que deve ser cesariano - e ainda não é amamentada pela mãe contaminada.

HPV:

É um vírus que se instala principalmente na mucosa vaginal e seu maior contagio é por via sexual. 70% dos casos tem cura espontânea e o restante pode permanecer cronicamente muitas vezes sem sintomas, se manifestando quando ocorre queda de imunidade; na gestação a mulher apresenta queda de imunidade, por exemplo, e normalmente é necessária a cauterização para curar as lesões. Caso apareçam lesões durante a gravidez, não devem ser utilizados ácidos, pois o risco de queimadura química é grande. Primeiramente, deve-se fazer o diagnóstico de certeza, e se realmente for HPV, deve-se realizar cauterização elétrica ou a laser. O Papanicolaou faz um diagnóstico indireto, pois não detecta o HPV, mas sim a lesão que ele causa no tecido. É preciso ter uma célula doente na lâmina e contar com a sensibilidade do examinador para se obter um diagnóstico preciso. A presença do HPV durante a gravidez não implica em má formação fetal, nem que mamãe não poderá optar pelo parto normal. O único problema é que, se no momento do parto, na vagina estiverem presentes lesões de HPV, estas poderão contaminar o recém nascido. Neste caso o médico saberá avaliar se a mãe pode fazer um parto via vaginal ou proceder para uma cesariana, pensando no que for melhor para o bebê. É sempre importante tratar o vírus antes de engravidar, pois na gravidez, com a queda da imunidade na mulher, a sintomatologia do vírus tende a piorar. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV. Eles são classificados em de baixo risco de câncer e de alto risco de câncer. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos. Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos. Desde 2006, o ginecologista conta com a vacina para o papiloma vírus humano como mais uma possibilidade de imunização que vale para todas as mulheres que têm atividade sexual, independentemente do desejo da maternidade. Calcula-se que cerca de 70% da população sexualmente ativa já tenha tido contato com ele, mas em 80% dessas pessoas o vírus é eliminado em um ano. Os dois tipos de HPV mais perigosos, 16 e 18, relacionados com o câncer de colo do útero, são também os mais frequentes. Mas, para desenvolver a doença, a paciente infectada teria que ter o vírus persistente, que não desaparece em um ano como na maioria da população, e ainda ter lesões precursoras do câncer de colo de útero. A boa notícia é que as duas vacinas contra o HPV, fabricadas por laboratórios internacionais, fazem a prevenção dos tipos 16 e 18. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina quadrivalente, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV, em mulheres de 9 a 26 anos. As mulheres mais velhas, cujos exames para HPV deram negativo para a presença do vírus, também devem ser vacinadas. As mulheres que já tiveram contato com o HPV não obtêm benefício com a imunização, a não ser contra tipos de HPV diferentes dos com que ela já teve contato.

Ufa... Desculpem pelo post enorme!Se você chegou até aqui, tem minha eterna admiração hauahuahauahuahua

É isso meninas.Devo começar a fazer esses exames ainda esse ano.Talvés no segundo semestre.Será que virarei tentante esse ano ainda? Eu e o marido esperamos que sim.

Beijos e boa semana!

Luh


Informações retiradas do site Planeta Bebê


9 comentários:

  1. Ow, Luh, acho que você ficou meio aperreada o.O repetiu que também irá estocar dinheiro varias vezes nos comentários. =) Meu comentário foi só fazendo graça. Não era para te estressar não.

    Os exames pré-concepcionais são muito importantes mesmo, eu fiz e fiquei sabendo que já não tinha mais imunidade para Hepatite B, aí fui atrás de me vacinar logo. São três doses, já já estarei tomando a terceira dose.

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    Respostas
    1. não fiquei aperreada não mom rsrs.... relaxa,eu entendi oq vc quis dizer!!É que talvez algumas pessoas que leram possam ter entendido errado e que eu só vou fazer estoque de fraldas hahaha...

      sobre os exames sem dúvida são importantes!Me diga uma coisa querida,seu ginecologista te fez o pedido de todos os exames de uma vez só?foi tipo vc marcou a consulta disse que queria engravidar e ele te pediu os exames?Devo passar por essa etapa no meio do ano e já tô ansiosa por isso... e claro... completamente perdida kkkkk

      bjos!

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    2. Hoje assim... Ano passado, no meu alarme falso... Ela pediu um monte desses exames sim, só não pediu fezes e urina...E olha que eu nem estava tentando ainda (acho que ela preferiu se precaver logo kkkkkk). Este ano, voltei lá, aí sim, disse que queria engravidar. Aí ela repetiu todos os exames, menos o do tipo sanguíneo (porque, afinal, já sabíamos qual era o meu tipo pelo exame do ano anterior, né...). Tem que fazer esses exames, é muito importante saber se você precisa se vacinar antes de engravidar e tal. A Rubéola, por exemplo, não pode se vacinar estando grávida e é arriscado pro bebê se você não tiver imunidade... Melhor se prevenir logo.

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    3. Ah, esqueci de falar... São uns sete tubinhos de sangue para fazer esses exames todos kkkkkkk Pelo menos é numa furada só.

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  2. Luh, eu fiz todos esses exames um ano antes de começar a tentar. Mas agora, tentante, descobri vários outros exames importantíssimos. Infelizmente, nossos médicos preferem só passar depois que vc está tentando e não consegue engravidar. Estou organizando um post falando sobre isso, pois se podemos esclarecer tudo de uma vez, por que ficar fazendo a mulher esperar, esperar?

    Beijosss

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  3. Eitaaa. Isso aí! É muito importante saber se está tudo bem para uma gravidez tranquila e saudável, né?

    http://antesdopositivo.blogspot.com.br/

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  4. Luh... está certíssima em preparar a casinha para a chegada do baby.. quando eu fui na GO e falei que queria engravidar logo, ela me passou o AF e pediu exames de sangue hormonais e uma US pra saber se estava tudo limpinho, afinal foram muitos anos com AC...

    Bjos!!!
    Ly
    http://nossosdiasnossaespera.blogspot.com.br/

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  5. Nunca fiz todos esses exames, mas agora como vou começar com um especialista ele deve pedir!!!
    Beijos

    www.maisque6.blogspot.com.br

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  6. Eu penso em fazer um plano de saúde para poder realizar todos esses exames pois na rede publica é tão complicado... ao menos aqui onde moro é... Quero tomar a última cartela do anti em Abril... mas uns três meses antes quero fazer os exames e começar o ácido fólico... Não vejo a hora de engravidar e ter meu bebê mas para isso falta muitas coisas... Que o Senhor nos dê condições... Bjos

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Obrigada por comentar!

Beijos

Luh

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